Na lista das bebidas extravagantes e diferentes há as excêntricas e cheias de mistério…
Estas bebidas são repletas de histórias e mitos. Algumas têm até uns SERES dentro, o que é, no mínimo, entranho! Por isso contamos um pouco da composição e da história delas!
Talvez a mais controversa de todas as bebidas, em função dos seus famosos usuários e seu efeito controverso:
Absinto
A bebida no início era utilizada como remédio pelo cirurgião Dr. Pierre Ordinaire, mas logo virou objeto de desejo de novos adeptos.
O absinto foi uma bebida popular na França e na Holanda, sobretudo pela ligação aos artistas parisienses do final do século XIX e princípio do século XX, como Van Gogh, Charles Baudelaire, Aleister Crowley, Paul Verlaine, Arthur Rimbaud, Oscar Wilde, Henri de Toulouse-Lautrec, Ernest Hemingway e Edgar Allan Poe.
A bebida da moda da Belle Époque foi uma febre em toda a Europa e tinha uma fama ruim. Devido a seus supostos efeitos alucinógenos e entorpecentes, por isto foi proibida e posteriormente liberada após pesquisas que demonstraram que a bebida não tinha efeito nocivo sobre quem a consumia.
O absinto é popularmente conhecido como fada verde, graças a seu elevado teor alcoólico e seu suposto efeito alucinógeno. É uma bebida destilada de losna, anis, funcho e outras ervas.
Hoje, o absinto comercializado no Brasil teve seu teor alcoólico reduzido para obedecer às leis brasileiras e é consumido puro, com um torrão de açúcar ou em drinks misturados.
JAGERMEISTER
A famosa Jagermeister é uma bebida criada por caçadores alemães. Produzido desde 1935 a partir de 56 ervas, frutas e raízes. Esta bebida pode ser consumida gelada, pura ou como componente de drinks.
O site enoivado nos conta que existe uma estória de que estes caçadores davam essas bebidas para os animais antes do abate para deixá-los tranquilos e também para dar o sabor das ervas de sua composição à carne. Apesar do símbolo do cervo em sua garrafa, o sangue dele não faz parte do conteúdo da bebida, como contam as lendas!
O drink JägerBomb é originalmente feito quando a bebida é colocada em um copo de shot e inserida dentro de um copo de cerveja. Na hora de ingerir o drink, o copo é inclinado e o Jagermeister se mistura com a cerveja. Atualmente, faz-se o mesmo drink substituindo a cerveja por energéticos.
Fernet
Segundo o site aquimequedo o Fernet foi criado em 1845 por Bernardino Branca em Milão, na Itália. Seu nome provém do dialeto milanês e significa ferro limpo, graças ao seu processo de fabricação. A bebida era misturada com uma barra de ferro que ficava brilhando devido à reação química das ervas e dos vegetais envolvidos na composição.
O Fernet é uma bebida amarga feita a partir da maceração no álcool de mais de 40 ervas e raízes medicinais. Originalmente, era vendida como um digestivo, ou então como remédio. Além de vermífugo, diziam que era ideal para cura da ressaca, do desconforto gastrointestinal e alívio da cólica menstrual. A bebida popularizou-se a partir da epidemia de cólera na Europa mediterrânea, em 1865, por auxiliar no tratamento da doença.
É consumido de diversas formas: no Brasil mistura-se com a cachaça, na Itália com café. Os argentinos de origem italiana são os maiores consumidores da bebida, que bebem em torno de 13 milhões de litros anualmente. Eles normalmente bebem com Coca-Cola.
Uma curiosidade: A Argentina é o único país além da Itália a produzir a Fernet Branca!
Mezcal
A exótica Mezcal é uma bebida mexicana, produzida a partir do AGAVE, uma planta que se origina em terras vulcânicas. A grande curiosidade é que ela tem sua produção similar à tequila, porém, é destilada apenas uma vez, enquanto a tequila passa por dois ou três processos de destilação.
A maior diferenciação desta bebida é possuir uma larva de borboleta que se chama gusano, dentro da garrafa. Esta larva é característica das plantações de agave e fica conservada dentro da bebida graças ao teor alcoólico exato dela. Em qualquer outro se desintegraria!
Observe a larva no fundo da garrafa!
Habushu (ハブ酒)
Segundo o site japaoemfoco, o Habushu ou Habu Sake, é um licor feito em Okinawa, muito exótico por sinal. Isso porque é feito com Habu, uma cobra venenosa muito comum no sul do Japão. A víbora é inserida dentro de um vidro com “awamori” misturado com ervas e mel, o que lhe confere uma tonalidade amarelada.
Segundo dizem, essa bebida pra lá de exótica tem propriedades medicinais e pode melhorar a libido masculina e até curar disfunções sexuais.
Ainda há o VINHO DE COBRAS (SNAKE WINE)
Segundo o site oinossemmisterio a medicina tradicional chinesa acredita que a cobra tem propriedades revigorantes, tais como o aumento de virilidade, tratamento de doenças como quedas de cabelo, dores nas costas e reumatismos.
É comum encontrar pratos feitos com cobras por toda a Ásia tais como sopa e assados e é por isso que algumas pessoas tem ido tão longe para beber uma bebida feita de cobra.
Cortam a cabeça e derramam seu sangue dentro de um copo (shot) ou misturam seus fluídos corporais – tais como sangue ou bile – e misturam com álcool.
O preparo mais comum, no entanto, é colocar uma cobra venenosa inteira – às vezes com a cobra ainda viva, e às vezes até de espécies ameaçadas – dentro de uma garrafa com vinho de arroz ou outra bebida. O conteúdo é deixado lá por muitos meses enquanto o Etanol absorve a essência da cobra e quebra o seu veneno.
VINHO COM ESCORPIÃO
Segundo o site G1 no Vietnã é comum essa bebida exótica e são compartilhadas nas redes sociais com frequência por pessoas que visitam esse país asiático.
Arak
Segundo o site enoivado, o Arak é uma bebida árabe e seu nome significa SUOR. É uma bebida forte com sabor de anis. De origem oriental, é tradicional nos países árabes como Palestina, Israel, Líbano, Jordânia, Iraque e Síria.
Muitas pessoas bebem Arak puro ou apenas diluído no gelo. A mistura com o gelo deixa o incolor Arak com aspecto leitoso e também é comum adicionar uma folha de hortelã ao drink.
Como bons brasileiros e criativos que somos podemos fazer caipirinha de Arak com limão e hortelã.
Raki
O Rakı é um licor derivado da uva e com sabor de anis. Muitas pessoas o confundem com o ARAK, também de origem oriental, mas são bebidas diferentes.
O licor é feito de uvas frescas ou secas e também de figos e ameixas aromatizados com anis. Ele é forte e muitas pessoas gostam de diluir em água gelada ou gelo. A mistura também fica com um aspecto leitoso, assim como o Arak. Os turcos carinhosamente apelidam essa bebida de LEITE DE LEÃO (arslan sütü), fazendo alusão à sua aparência e também ao grau alcoólico elevado.
Amazake (甘酒)
Segundo o site japaoemfoco, o Amazake, também chamado de “ama-saquê”, é um vinho de arroz japonês doce, de teor alcoólico baixo, fabricado pela fermentação do arroz. É muito popular durante o Hina Matsuri, também conhecido como “Festival das Bonecas” ou “Festival das Meninas”, comemorado no dia 3 de março.
A bebida teve origem no período Kofun (250-538) e é mencionado no Nihon shoki. É considerada uma bebida para os dias frios, mas no período Edo (1603-1868) era consumido no verão para combater a fadiga. É muito nutritiva, de fácil digestão e rica em aminoácidos e vitaminas do complexo B.
Toso (屠蘇)
Segundo o mesmo site, o Toso é uma bebida tradicional de Ano Novo no Japão. É feito a partir de uma mistura de muitas ervas tais como canela, ruibarbo, sanshou, Okera e kikyou. Trata-se de uma bebida cheia de superstições, pois dizem que afasta doenças ao longo do ano, além de trazer harmonia para a família.
O ritual consiste em três copos, chamados sakazuki, onde cada membro da família toma um gole, começando do mais velho ao mais jovem. A tradição foi trazida da China e foi adotada inicialmente por aristocratas japoneses durante o período Heian. Hoje faz parte do Oshougatsu japonês.
KUMIS
O kumis não é exatamente uma bebida alcoólica ou tampouco sinistra, já que o teor de álcool nele não é superior a 2,5%. Contudo, ele está aqui devido ao seu ingrediente incomum.
Bastante popular em regiões da Ásia Central, o kumis é feito com o leite de égua, fermentado por vários dias. Como comenta o site megacurioso, o leite de égua tem 40% a mais de lactose do que o típico leite de vaca. Portanto, o kumis pode ser bastante doce para quem não está acostumado.
Segundo a Wikipédia, há registros da existência da bebida desde o século V a.C., tendo sido mencionada pelo historiador Heródoto. O nome é derivado de uma tribo que habitava a região do rio Kuma, no sudoeste da atual Rússia.
Interessante não?
Cada cultura tem suas peculiaridades!!!
O bizarro para alguns é o normal para outros!
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VOCÊ NEM VAI ACREDITAR ONDE AS NOVAS BEBIDAS ESTÃO NOS LEVANDO… POR LILIAN